sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de Setembro

Há oito anos o mundo tornou-se testemunha do ataque terrorista mais covarde da história da humanidade. Olhares atônitos se prenderam às TV's, como que não acreditando naquilo que estavam vendo. Enquanto pessoas estavam trabalhando em seus escritórios no World Trade Center e no Pentágono, e outras estavam simplesmente fazendo uma viagem rotineira de avião, preocupadas com seu dia a dia, suas vidas foram subitamente interrompidas pelos ataques da Al Qaeda. Sem nenhum aviso, sem nenhuma suspeita de que aquele dia pudesse terminar mal. Estavam unicamente vivendo. Como eu ou você, que acorda, escova os dentes, toma o café, dá um 'até logo' para quem você ama, vai para seu trabalho, lê o jornal, liga o computador no escritório. E de repente é atropelado por um avião que entra em sua sala. Assim mesmo, dessa forma absolutamente inacreditável. Você está conversando com seu chefe em sua sala, ou tomando um café com um colega, ou falando com um cliente ao telefone, e um avião te atropela. Tudo acabou.


Ou você, que embarca em um avião, preocupado com a reunião que terá, ou ainda feliz da vida de encontrar uma pessoa querida, contente de chegar em sua casa, ou em aproveitar suas férias. E do nada aparecem terroristas gritando que aquilo é um sequestro, que o avião tem uma bomba e que você deve ficar sentado. De repente você olha pela janela e está prestes a bater em um edifício e morrer. Tudo acabou.


Ou ainda, após ouvir uma enorme explosão em seu prédio, tenta procurar uma saída, mas para onde quer que você vá, tudo é fumaça e fogo. Tudo é pânico, gritos, lamentos, choros, dores. Você ainda tenta, em vão, quebrar janelas para a fumaça sair, acena com um pano branco para que vejam que ali existem sobreviventes, mas o seu prédio não suporta os danos e simplesmente desmorona. Tudo acabou.


Ou talvez pense em como se sentiria ligando a TV e vendo que o local onde um ente querido seu trabalha foi atacado por terroristas e está ardendo em chamas. Você tenta ligar para essa pessoa, mas não consegue falar com ela. Talvez devamos pensar naqueles que conseguiram falar com seus entes queridos, mas que as palavras do outro lado da linha eram de dor, de medo, de desespero e de um adeus. Tudo acabou.


Quando procuramos estar em contato com nosso semelhante nos colocando no lugar dele, passamos a compreender melhor e nos compadecemos profundamente experimentando, mesmo que por uma milésima fração, do tamanho de sua dor nesse tipo de partida. E é isso que meu post em homenagem às vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 pretende. Que você se coloque, por um milésimo de segundo, no lugar dessas pessoas que NADA tinham a ver com jogos políticos ou jogos de poder do governo de seu país e uma organização terrorista. Pessoas que estavam ali, vivendo como nós somente mais um dia, mas que, para elas, foi o último naquele corpo na Terra. Que ali tudo acabou.


Se você não consegue se colocar no lugar delas, então assista ao documentário, em inglês, "102 Minutes That Changed America". Na minha concepção, mudou o MUNDO, não só a America. Abaixo os links:


Primeira parte do documentário AQUI.


Segunda parte do documentário AQUI.


Que Deus encaminhe a bons lugares esses espíritos e apóie, pelo resto de suas vidas, os que ficaram em sofrimento e na saudade. É meu sincero desejo às vítimas desse sinistro jogo de poder. Que Deus ampare a todos! 



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